Caracterizada pelo conjunto de doenças metabólicas com base na resistência à insulina e aumento do risco de Doenças Cardiovasculares.
Atualmente a obesidade tem aumentado cada vez mais na população mundial, elevando o risco para doenças metabólicas associadas como Diabetes Mellitus tipo 2, Hipertensão Arterial Sistêmica e Dislipidemia. Este panorama surge como resultado de fatores de risco que podem ser modificados como sedentarismo e alimentação inadequada, que em conjunto levam a obesidade.
A Síndrome Metabólica (SM) engloba vários fatores de risco que aumentam as chances de eventos cardiovasculares (como doenças cardíacas e acidente vascular cerebral). Todos esses fatores de risco tem como base a RESISTÊNCIA À INSULINA que está associada as doenças ligadas à obesidade.
Na literatura cientifica há diferentes critérios para diagnóstico, porém no Brasil é usado o critério da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) de 2001, que foi proposto na I Direteriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (2005)
DIAGNÓSTICO DE SM: quando o paciente possui 3 ou mais critérios abaixo:
Obesidade central: circunferência abdominal ≥102 cm (homens) ou ≥88 cm (mulheres)
Pressão Arterial: ≥130/85 mmHg ou tratamento farmacológico.
Resistência à insulina: glicose ≥100 mg/dL ou tratamento farmacológico
HDL baixo: <40 mg/dL (homens) ou <50 mg/dL (mulheres)
Triglicérides alto: ≥150 mg/dL ou tratamento farmacológico
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
REFERÊNCIA:
BRASIL. Sociedade Brasileira de diabetes. Direterizes Sociedade Brasileira de diabetes 2029-2020, p. 59-63. 2019.
.
COSTA, A.C.O.; DUARTE, Y.A.O.;ANDRADE, F.B. Síndrome metabólica: inatividade física e desigualdades socioeconômicas entre idosos brasileiros não institucionalizados. REV BRAS EPIDEMIOL, 2020. DOI: 10.1590/1980-549720200046
Comments